CASO GENIVALDO DE JESUS: agentes da PRF admitem uso de gás lacrimogêneo e spray de pimenta em abordagem

No boletim de ocorrência, os agentes afirmam que Genivaldo morreu "possivelmente devido a um mal súbito".
Gabriela Luna
Publicado em 27/05/2022 às 7:35
TORTURA Imagens mostram momento em que vítima é trancada no porta-malas e obrigada a cheirar gás Foto: REPRODUÇÃO


Em boletim de ocorrência, os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Sergipe, que participaram da abordagem truculenta que resultou na morte de um homem com problemas mentais, admitiram o uso de gás lacrimogêneo e spray de pimenta no momento de detenção da vítima.

Ainda no boletim de ocorrência, acessado pelo portal G1, os agentes afirmam que Genivaldo morreu "possivelmente devido a um mal súbito". De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe, Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

A Polícia Rodoviária Federal confirmou ter aberto investigação e já afastado os policiais envolvidos, embora não revele os nomes deles. Em nota, a Polícia Federal informou que diligências do caso já foram iniciadas, destacando que "trabalha para esclarecer o ocorrido o mais breve possível".

Entenda o caso

Genivaldo de Jesus dos Santos, 38 anos, morreu, segundo laudo do IML, por asfixia, após ser colocado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido a disparos de gás lacrimogênio e spray de pimenta. Nas imagens gravadas por quem passava no local, é possível perceber Genivaldo gritando desesperadamente antes de morrer.

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