Caso Klara Castanho

KLARA CASTANHO: Saiba o que aconteceu com a enfermeira que teria ameaçado divulgar gravidez e informações sigilosas da atriz

Klara relatou ter sido ameaçada pela profissional após o parto

Marilia Pessoa
Marilia Pessoa
Publicado em 28/06/2022 às 8:00 | Atualizado em 28/06/2022 às 8:14
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@klarafgcastanho via Instagram
Klara Castanho contou ter sofrido uma série de violências - FOTO: @klarafgcastanho via Instagram

A enfermeira que teria ameaçado divulgar a doação do bebê gestado por Klara Castanho será investigada. O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) declarou que vai apurar denúncia feita pela atriz.

Klara publicou uma carta aberta em seu perfil oficial no Instagram e relatou que uma enfermeira teria ameaçar divulgar para a imprensa a doação da criança. A atriz engravidou após ter sido estuprada e decidiu doar o bebê voluntariamente.

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"Compete ao Coren-SP apurar as situações em que haja infração ética praticada por profissional de enfermagem e adotar as medidas previstas no Código de Processo Ético dos Conselhos de Enfermagem. O conselho seguirá os ritos e adotará os procedimentos necessários para a devida investigação, como ocorre em toda denúncia sobre o exercício profissional", disse o Coren por meio de nota.

O Hospital Brasil disse que abriu uma "sindicância interna" para apurar o caso e afirmou ter "como princípio preservar a privacidade de seus pacientes bem como o sigilo das informações do prontuário médico".

Klara Castanho fala sobre gravidez em carta aberta

Após ser alvo de várias especulações, Klara Castanho decidiu publicar uma carta aberta nas redes sociais relatando ter sido estuprada e engravidou.

"Meu mundo caiu. Meu ciclo menstrual estava normal, meu corpo também. Não tinha ganhado peso e nem barriga. Eu ainda estava tentando juntar os cacos quando tive que lidar com a informação de ter um bebê. Um bebê fruto de uma violência que me destruiu como mulher", escreveu a atriz.

Klara relatou também que o médico não teve empatia por ela e disse que ela seria obrigada a amar a criança.

Ainda na carta, a atriz disse não ter "condições emocionais de dar para essa criança o amor, o cuidado e tudo que ela merece ter" e por isso procurou uma advogada para doar a criança após o nascimento.

O processo garante sigilo por lei, mas Klara disse que isso não foi respeitado. "No dia em que a criança nasceu, eu, ainda anestesiada do pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: 'Imagina se tal colunista descobre essa história'."

Veja o relato completo:

*Com informações de Estadão Conteúdo

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