Em uma nota de pronunciamento à população, o diretor-presidente do Hospital Santa Efigênia, Milton Chaves Ferreira Jr. afirmou que a instituição, localizada em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, teme comprometer a qualidade do atendimento diante da aprovação da lei do Piso da Enfermagem.
Após a lei federal 14.434/2022 estabelecer um piso salarial para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, os hospitais privados e filantrópicos já devem pagar os novos salários.
No entanto, o Hospital Santa Efigênia, que tem 41 anos de serviços prestados, alega não ter recursos para custear a mudança. De acordo com o diretor-presidente, são mais de 220 profissionais de enfermagem na unidade, "o que representa uma elevação significativa nos custos fixos diante dos pisos estabelecidos".
O hospital alega que o impacto do piso da enfermagem é "insustentável", uma vez que ainda enfrenta dificuldades financeiras provocadas pela pandemia da covid-19, e afirma que, caso não haja avanços no sentido de custear o piso salarial da enfermagem, pode suspender permanentemente as atividades nos próximos 60 dias.
"À sociedade Caruaruense e do Agreste Pernambucano,
O Hospital Santa Efigênia teme em comprometer com a qualidade do seu atendimento ao paciente diante da aprovação da Lei Federal 14.434/2022, que estabelece um piso salarial a nível nacional para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Consciente de que o novo piso é importante na valorização dos profissionais da saúde, que são verdadeiros pilares na garantia da assistência à população, a Lei, já em vigor, traz efeitos imediatos com graves impactos financeiros para hospitais e unidades de saúde espalhados pelo País.
O Santa Efigênia, que tem 41 anos de serviços prestados aos moradores de Caruaru e de todo o Agreste pernambucano, conta com mais de 220 profissionais de enfermagem, o que representa uma elevação significativa nos custos fixos diante dos pisos estabelecidos. Impacto financeiro insustentável para o hospital, que ainda enfrenta as dificuldades financeiras deixadas pela pandemia da Covid-19.
Honrar os compromissos junto aos profissionais e a população, com a aplicação imediata da Lei, torna-se impossível por falta de recursos, uma vez que não foi concedido tempo suficiente para renegociação juntos as fontes pagadoras (Planos de Saúde/Operadoras), as quais, em sua maioria, não deram retorno aos nossos apelos, o que dificulta ainda mais a manutenção dos serviços ofertados nesta unidade.
Em respeito aos pacientes, colaboradores, prestadores de serviços e demais parceiros, resta informar que, caso não haja avanço nas negociações e garantia de equilíbrio econômico-financeiro da operação, infelizmente, corremos sério risco de suspender permanentemente nossas atividades nos próximos 60 dias.
Caruaru/PE, 31 de agosto de 2022
Milton Chaves Ferreira Jr.
Diretor Presidente
Hospital Santa Efigênia"
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