Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizar a quebra de sigilo bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), atendendo a um pedido da Polícia Federal (PF) no âmbito da investigação sobre um suposto esquema de presentes recebidos de delegações estrangeiras que deveriam ser incorporados à União.
A equipe de defesa de Bolsonaro submeteu os extratos bancários referentes aos anos em que ele exerceu o cargo de chefe do Executivo. Contudo, os advogados solicitaram que esses dados permanecessem sob sigilo.
Os advogados do ex-presidente também afirmaram que essa documentação foi apresentada de forma "espontânea" com o intuito de evitar a necessidade de "recorrer aos recursos públicos para a apuração dos dados bancários em questão". As informações foram reportadas pelo blog de Julia Duailibi, do G1.
A defesa também requereu que os autos fossem mantidos em sigilo. Os extratos abrangem informações como vendas de veículos, jet-ski e reembolsos de despesas médicas.
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"Apesar da falta de qualquer notificação que confirmasse tal determinação, o requerente se apresenta voluntariamente neste processo para disponibilizar seus extratos bancários do período em que exerceu o cargo de presidente da República, eliminando assim a necessidade de utilizar recursos públicos para verificar os dados bancários em questão", declara a petição assinada pelos advogados Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser, que compõem a defesa do ex-presidente.
E prossegue: "Levando em consideração o conteúdo dos documentos agora fornecidos, é solicitado que a presente petição e seus apêndices sejam tratados com caráter confidencial. No entanto, é informado que estamos à disposição do sistema judiciário para prestar quaisquer esclarecimentos sobre nossa atividade bancária".