As cidades de Araripina e Ouricuri, localizadas no Sertão do Araripe, irão enfrentar uma quarentena mais rígida a partir desta sexta-feira (7) até o dia 16 de agosto. Os municípios voltam duas etapas no Plano de Convivência com a Covid-19 e terão que fechar o comércio varejista novamente.
Nos próximos 10 dias, apenas as atividades essenciais terão autorização para funcionar. O objetivo da medida, anunciada pelo Governo de Pernambuco na última terça-feira (4), é ampliar o isolamento social para diminuir os casos da covid-19 no Araripe. A quarentena mais rígida será da mesma forma da que ocorreu em cinco municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR), em maio, e nas cidades de Caruaru e Bezerros, no Agreste do Estado, em junho.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o Sertão do Araripe lidera o número de casos de infecções pelo novo coronavírus na região. Na semana passada, das 134 ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) da 4ª Macrorregião de Saúde, 60% estavam na 9ª Geres, que engloba Araripina e Ouricuri. O aumento no número de casos graves fez com que a procura por leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) subisse, pressionando a rede de saúde pública da região.
As prefeituras dos municípios devem intensificar as ações de prevenção nos próximos dez dias. A Prefeitura de Araripina informou que continuará cumprindo as orientações das autoridades sanitárias. A gestão municipal disse que devido ao panorama da covid-19 na cidade, já havia adotado medidas como um toque de recolher das 21h às 6h, a proibição de venda de bebidas alcoólicas e a intensificação na fiscalização dos estabelecimentos.
"Com essa medida decretada pelo governo, nós esperamos que haja um aumento do efetivo policial para coibir os abusos que parcela da população vem cometendo", disse o prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel (PSL), ao Jornal do Commercio.
O prefeito de Ouricuri, Ricardo Ramos (PSDB), acredita que as medidas mais duras de isolamento não deveriam ter sido adotadas no município no início da pandemia, mas espera que as medidas mais rígidas diminuam o fluxo de pessoas na cidade: "Nosso maior problema é que nossa cidade é central. Então nós temos um grande fluxo de pessoas moradoras de cidades vizinhas circulando por aqui. Essas pessoas vêm procurar a saúde privada, vêm procurar a saúde pública, vêm fazer compras".
O município instalou barreiras sanitárias nas entradas da cidade para orientar os motoristas e passageiros. A campanha de prevenção deve ser intensificada no período, com a distribuição de máscaras e álcool em gel.
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