Mãe de Isabella Nardoni diz que enviou mensagens de apoio ao pai do menino Henry

Ana Carolina Oliveira disse que conversaram sobre a dor de perder um filho
NE10 Interior
Publicado em 13/04/2021 às 13:20
Ana Carolina Oliveira e Isabella Nardoni Foto: Reprodução


A mãe da menina Isabella Nardoni, Ana Carolina Oliveira, conversou com o pai do menino Henry Borel na última sexta-feira (9). Ela se solidarizou pela morte da criança e disse que conversaram sobre a dor de perder um filho. As informações são da revista Marie Claire.

De acordo com a revista, a conversa deles ocorreu através do aplicativo WhatsApp.

"Meu coração estava esperando para fazer isso. Eu me coloquei no lugar dele. [...] "Na troca de mensagens com o Leniel [pai de Henry], ele me disse: 'Você não sabe como suas palavras são importantes neste momento. Está sendo muito difícil. Não paro de pensar no meu filho. Além do meu filho, eles levaram a minha paz’", disse Ana Carolina, segundo a Marie Claire.

Ainda sobre a conversa, Ana disse que ainda tentaram entender o que pode ter causado a morte. "É natural procurar um assassino, um culpado - e que ele não seja quem deveria proteger e dar amor . No primeiro momento, você não culpa o pai ou a mãe. Nós simplesmente não queremos acreditar no que está acontecendo", comentou ela.

A mãe de Isabella disse para a revista Piauí que viu semelhanças entre os casos quando assistiu uma entrevista de Monique Medeiros (mãe de Henry) e Dr. Jairinho (padrasto) à TV Record. “Senti frieza, uma emoção falsa e versão combinada dos fatos. Naquele momento, pensei o pior mesmo e vi semelhanças com o ocorrido com a minha filha, Isabella. Por mais que as pessoas se ensaiem, criando uma versão falsa para o crime, a verdade não consegue ser escondida nem por elas iguais", contou.

*Informações da Marie Claire

Relembre o caso

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, no dia 8 de abril, o vereador carioca Dr. Jairinho e Monique Medeiros, padrasto e mãe de Henry, pela morte da criança. De acordo com os investigadores, a criança morreu em 8 de março, vítima de assassinato com emprego de tortura e sem chance de defesa. Padrasto e mãe de Henry foram presos sob suspeita de atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas para combinar versões.

A babá Thayná de Oliveira Ferreira, que cuidava de Henry, disse que sabia que o menino era agredido pelo vereador Dr. Jairinho, namorado da mãe da criança. A informação foi dada durante um depoimento que começou na tarde dessa segunda-feira (12) e seguiu até a madrugada nesta terça-feira (13).

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