A mulher que foi internada após ter relações sexuais com o ex-morador de rua Givaldo Alves em Planaltina, no Distrito Federal, falou novamente sobre como está após receber alta e contou sobre como a repercussão do caso a afetou.
À Record TV, a esposa do personal trainer contou que estava em surto psicótico quando encontrou o mendigo e que agora está tentando recomeçar ao lado do marido.
"Eu fiquei sabendo [da repercussão do caso] quando eu saí. Quando eu estava internada, não tive acesso, eu estava totalmente reclusa. Quando eu soube, foi um choque. Porque eu não esperava que a minha vida estivesse tão exposta. Ainda mais negativamente. Me tacharam de coisas que não condizem com a pessoa que eu sou", revelou ela.
A mulher contou que se sentiu devastada e teve que fechar a loja de roupas que tinha por causa dos ataques que recebia na internet.
Ao ser questionada sobre como está a saúde dela atualmente, a esposa do personal disse que terá que tomar uma medicação pelo resto da vida para evitar outro surto.
Ela explica que foi diagnosticada com transtorno afetivo bipolar e que agora está tentando se restabelecer financeiramente, profissionalmente, como mãe e esposa.
"O que me disseram é que pode vir de uma euforia muito grande ou de uma depressão muito profunda. No meu caso, foi uma euforia muito grande, e isso me levou a ter manias. No meu caso, chegou ao surto psicótico", completou.
A mulher também falou sobre o depoimento em áudio que deu na época em que o caso foi divulgado, quando havia dito que viu o marido e Jesus Cristo no mendigo.
"Quando eu coloquei aquele cidadão dentro do meu carro, eu acreditava naquele momento que ele era meu marido. Quando a gente conversava, eu achava que estava tendo conversas com Deus. [...] Em nenhum momento eu enxergava ele como morador de rua. [...] Eu acreditava que era Deus que estava apanhando ali, que possuía o corpo daquele cidadão", contou à Record TV.
A mulher também revelou que ela e o personal estão recebendo muito apoio da família e dos amigos e que o marido tem a protegido. "Ele é fundamental. Ele é o que me protege da sociedade", afirma.
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