Pastor acusado de estuprar fiéis e passar "óleo ungido" nas partes íntimas delas é interrogado pela polícia; veja o que ele disse

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito negou os abusos, que ocorriam durante os atendimentos particulares em seu gabinete
Gabriela Luna
Publicado em 20/05/2022 às 7:36
Caso aconteceu na cidade de Confresa, interior do Mato Grosso. Foto: Reprodução/Internet


Preso por estuprar quatro mulheres e passar óleo ungido nas partes íntimas delas, o pastor Lourival Santos de Andrade, de 42 anos, foi interrogado na última quarta-feira (18), em Cuiabá (MT).

Segundo a delegada Jannira Laranjeira, o homem afirmou ter três igrejas em cidades do Mato Grosso, mas, sobre os abusos, manifestou o direito de ficar calado e não respondeu nenhum questionamento.

Na casa dele, a polícia encontrou anotações sobre o que ele diria na defesa.

A delegada informou que o suspeito respondeu apenas uma parte do interrogatório. “Ele foi interrogado e disse ser pastor e ter três igrejas. Respondeu as questões tranquilamente e, sobre o fato, negou e manifestou o direito de permanecer calado", disse a delegada Jannira Laranjeira.

INVESTIGAÇÃO

Conforme a Polícia, Louviral teria estuprado quatro vítimas, duas delas sendo menor de idade, em Confresa, a 1.160 km de Cuiabá.

Lourival disse à polícia que possui uma igreja em Confresa, uma em Ribeirão Cascalheira, a 893 km de Cuiabá, e outra na capital, no Bairro Planalto.

"O que estava escrito é que ele nunca esteve com a vítima, e que não conhece a vítima. Para cada caso ele tinha uma defesa”, contou a delegada.

As investigações iniciaram após o registro do primeiro boletim de ocorrência, em agosto do ano passado, contra o pastor que se aproveitava da função para praticar os abusos sexuais. Os abusos ocorriam durante os atendimentos particulares em seu gabinete, onde ele fazia uma oração com as vítimas e passava o óleo ungido nas partes íntimas delas, estuprando-as em seguida.

VÍTIMAS

A Polícia Civil do Mato Grosso informou que uma das vítimas foi violentada durante uma conferência na igreja, quando o pastor chamou a menor em um quarto fechado e acariciou as partes íntimas da adolescente.

Em outro momento, ele fez uma chamada de vídeo para a menor, em que aparecia manipulando e exibindo o órgão genital.

A segunda vítima, de 17 anos, relatou que no mês de fevereiro deste ano foi até igreja evangélica falar com o pastor, pedindo para que ele fizesse uma oração.

A vítima contou também que foi levada até o banheiro da igreja, onde o suspeito pediu para que ela passasse um óleo na barriga.

Na sequência, o pastor pegou o produto e passou pelo corpo da menina, que relatou sentir tontura e, posteriormente, ter sido abusada.

 

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