É normal sentir dor após o treino? Entenda o que é a fadiga muscular e como tratá-la

Uma dúvida comum entre quem frequenta academia é se é normal sentir dor após o treino.

Pensando nisso, separamos o que pode estar causando a dor no pós-treino e quando é o momento de procurar ajuda.

Entretanto, é importante lembrar que o acompanhamento de um profissional de Educação Física ou de saúde adequado é indispensável nesse processo!

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Entenda se é normal sentir dor no pós-treino

A dor muscular pós-treino geralmente é causada por pequenas lesões ou microdanos nas fibras musculares, que ocorrem quando você submete seus músculos a um esforço maior do que o habitual.

Esse processo é parte natural do fortalecimento muscular e da adaptação do corpo ao aumento da atividade física.

As principais causas da DMIT incluem:

• Exercícios de Alta Intensidade: Atividades que exigem um esforço intenso, como levantamento de peso, HIIT (treino intervalado de alta intensidade) ou corridas de alta velocidade.
  
• Movimentos Excêntricos: Exercícios que envolvem alongamento dos músculos enquanto eles estão em contração, como a fase descendente de um agachamento ou de uma flexão.
  
• Novos Tipos de Exercício: Introduzir novos exercícios em sua rotina pode causar dor, pois os músculos não estão acostumados com os movimentos.

Quando a Dor no Pós-Treino é Considerada Normal?

A dor muscular pós-treino é geralmente considerada normal se:

• Início Tardio: A dor começa de 12 a 24 horas após o exercício e atinge seu pico entre 24 e 72 horas.
  
• Dor Moderada: A dor é desconfortável, mas não debilitante. Você ainda consegue realizar suas atividades diárias normais.
  
• Sem Inchaço Excessivo ou Hematomas: A dor não é acompanhada por inchaço extremo, hematomas ou outros sinais de lesão grave.
  
• Duração Curta: A dor diminui gradualmente e desaparece em 3 a 7 dias.

Quando Você Deve Procurar um Médico?

Embora a dor muscular pós-treino seja comum e normalmente não cause preocupação, você deve procurar um médico se:

• Dor Intensa: A dor é extremamente intensa e interfere nas suas atividades diárias.
  
• Inchaço Significativo: Há um inchaço excessivo na área dolorida.
  
• Perda de Função: Você tem dificuldade em mover a área afetada.
  
• Sintomas Persistentes: A dor não melhora após uma semana de descanso e cuidados caseiros.

Entenda o que é a fadiga muscular e como tratá-la

Saiba quais são as recomendações após um treino intenso para garantir a recuperação dos músculos.

A fadiga muscular é uma resposta natural do corpo a exercícios extenuantes, esforço físico prolongado ou outras formas de estresse que podem ocorrer em rotinas de treino.

Para garantir a constância e os resultados esperados com a atividade física, é necessário saber como garantir a recuperação dos músculos.

Levantamento de peso, corrida, treinamento de resistência e atividades aeróbicas promovem benefícios para a saúde e geram sensação de bem-estar, conforme destacado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda a prática semanal de, pelo menos, 150 minutos de exercícios.

No entanto, também é comum que os praticantes sintam a dor muscular.

Para quem não tem costume de se exercitar regularmente, mesmo atividades leves podem desafiar os músculos de novas maneiras, levando à fadiga muscular.

Por isso, é necessário conhecer os sinais da condição para saber como agir e, também, diferenciá-la em comparação com quadros mais graves.

A fadiga muscular é comum e pode ser ocasionada por exercício intenso e esforço prolongado.

No entanto, se for persistente e não estiver relacionada à prática de atividade física, é necessário consultar um profissional de saúde para uma avaliação, já que doenças como a Síndrome da Fadiga Crônica (SFC) e a Fibromialgia provocam a condição.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a SFC é caracterizada pelo cansaço físico e mental persistente. Mesmo em repouso, o paciente ainda sofre com o problema.

Já a Fibromialgia provoca uma dor muscular generalizada e crônica.

Como é a fadiga muscular pós-atividade física?

Quando se trata de uma “ressaca” de atividades físicas, a fadiga muscular causa a sensação de que os músculos estão mais pesados do que o normal e difíceis de movimentar, mesmo durante tarefas cotidianas leves.

Contrações involuntárias ou tremores também podem ser observados em músculos fadigados.

O maior desafio diante dos sintomas é manter a rotina de treinos, pois é esperado que haja dificuldades na coordenação motora e redução da capacidade de sustentar atividades físicas por períodos prolongados, levando a um cansaço mais rápido.

De acordo com as autoridades de saúde, o tratamento para fadiga muscular inclui o descanso, com sono regulado, e atividade física moderada.

Exercícios leves, como caminhadas ou ciclismo, podem aumentar o fluxo sanguíneo para os músculos, o que ajuda a fornecer oxigênio e nutrientes para a recuperação muscular.

A prática de exercícios de menor intensidade também estimula o sistema linfático, auxiliando na remoção de resíduos metabólicos dos músculos, como ácido lático, que pode contribuir para a dor muscular pós-exercício.

O Ministério da Saúde ressalta que a hidratação adequada e uma boa alimentação são fundamentais tanto para evitar o quadro de fadiga muscular, quanto para amenizá-lo. A

suplementação é uma alternativa que pode ajudar.

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*Com informações de Assessoria.